No mundo dos negócios, não se fala em outra coisa. A grande novidade é o metaverso. Esse verdadeiro mundo virtual prometido por especialistas em tecnologia parece estar mais próximo do que imaginamos.

Aonde podemos chegar com o metaverso? Alguns especialistas afirmam que vamos interagir uns com os outros através de avatares e poderemos trabalhar e até mesmo ter bens materiais nesse ambiente virtual.

A promessa dos especialistas é de que o metaverso irá modificar o mundo como conhecemos hoje, tendo influência direta no mercado como um todo e também na maneira com que interagimos e vivemos.

Devemos todos nos adaptar a esses novos tempos. Para ajudá-lo, o Challenge Centro de Idiomas traz uma visão do que é pertinente sobre o metaverso.

O que é o metaverso?

Basta essa pergunta para provocar uma série de respostas distintas. Para a Meta, antigo Facebook, o metaverso é uma rede de universos digitais que suplantará a internet, por ser uma intersecção entre a web 3.0, o blockchain (que serve como infraestrutura para o metaverso) e o senso de presença da realidade aumentada.

Outros especialistas dizem que o metaverso vai muito além da tecnologia em si e seria um comportamento digital, uma cultura própria. Isso porque o metaverso não seria um lugar, mas múltiplos lugares, que podem até mesmo ter finalidades diferentes, como uma rede de universos digitais interconectados. Outros especialistas ainda veem como uma oportunidade da internet ser construída, em parte, pelos próprios usuários, numa versão mais horizontal do que a web 2.0.

A verdade é que a ideia de metaverso não é nova. O termo surgiu coma obra de ficção científica de Neal Stephenson em 1992. O livro serviu de inspiração para o surgimento de jogos como o Second Life, um ambiente virtual em que jogadores podem criar avatares e viver vidas paralelas. O termo voltou à tona recentemente com o anúncio da empresa Facebook, que agora chama-se Meta, de estar concentrando esforços para a criação de seu próprio metaverso.

As empresas que investem no metaverso

O metaverso da empresa Meta (antigo Facebook) é uma visão de futuro. A empresa visa à criação de uma nova internet baseada no conceito de metaverso. Há ainda muitos passos a serem tomados, por isso a Meta anunciou que investiu US$ 50 milhões neste novo segmento. Os primeiros testes de universos digitais devem ocorrer nos próximos anos, mas a conclusão do projeto é estimada pela empresa entre 2031 e 2036.

Apesar de ser o metaverso mais comentado, a Meta não é a única empresa a investir em metaverso. Diversas outras empresas apostam nesse novo universo, com a possibilidade de uma futura integração entre diferentes metaversos.

A Nike criou a Nikeland, uma plataforma dentro do game Roblox. Em dezembro de 2021, a empresa comprou uma startup especializada em NFTs. A plataforma colaborativa Nvidia Omniverse é outro exemplo. Disponível online desde agosto de 2021, a plataforma agrega artistas, designers e outros profissionais para a construção de seu metaverso.

A Decentraland é outra empresa com seu metaverso em desenvolvimento. No início de 2022, a empresa fechou parceria com marcas de moda para promover o primeiro desfile dentro do metaverso. O Decentraland Fashion Week teve a participação da Dolce & Gabbana e outras 70 marcas numa passarela virtual com modelos e roupas criados por designers 3D do mundo inteiro.

Assim como a Meta, a Microsoft também investe em seu metaverso. A plataforma chamada Mesh permite a realização de reuniões com hologramas e também o uso de avatares 3D para o Microsoft Teams.

As aplicações do metaverso

Quando falamos em metaverso, não nos referimos apenas a uma proposta tecnológica; estamos falando de uma nova forma de viver em sociedade. Principalmente se considerarmos que grande parte da tecnologia necessária para a criação do metaverso já existe: a animação de avatares 3D, o uso de inteligência artificial, os óculos VR para completar a imersão. Até mesmo o acesso à realidade aumentada pode ser considerado uma forma de metaverso.

O surgimento de um metaverso realmente imersivo, através de um hardware mais potente, certamente trará aprimoramentos às mais variadas áreas da sociedade. Desde o mundo corporativo, através de reuniões com hologramas, até a medicina, com cirurgias remotas e aulas práticas ministradas a distância.

Uma grande transformação será o uso corrente de NFTs. A sigla em inglês pode ser traduzida como Tokens Não Fungíveis, ou seja, artigos de valor único. Quando um usuário adquire um NFT, por exemplo, ele se torna o único proprietário dele, o que aumenta o seu valor. A principal maneira de comprar NFTs é através das criptomoedas. As três moedas mais usadas dentro do metaverso até o momento são a MANA da Decentraland ($ 0.947), a SAND da The Sandbox ($ 1.28) e a AXS da Axie Infinity ($ 20.96).

As melhores áreas para trabalhar no metaverso

Inicialmente, as vagas de trabalho com o metaverso estão voltadas para a tecnologia da informação. Profissionais como designers 3D e programadores de inteligência artificial são muito valiosos para programar e modelar o ambiente tridimensional do metaverso.

Algumas das melhores carreiras para trabalhar com metaverso no momento incluem também profissionais de marketing, engenheiros de software, especialistas em direito no metaverso, profissionais de storytelling e especialistas em segurança de sistemas e segurança cibernética.

Mas, com o tempo, o metaverso abrigará as mesmas profissões que existem no ambiente tradicional de trabalho. A grande diferença é que se espera que esse profissional esteja familiarizado com tecnologia e realidade virtual.

É possível investir no metaverso?

O metaverso vem atraindo olhares no mundo todo, e também investimentos. Por envolver a promessa de um mundo virtual inteiramente novo, o metaverso abre muitas portas para profissionais e investidores. Até o momento, as formas mais comuns de investimento incluem:

1) Investir em ações de empresas que estão desenvolvendo seu metaverso, como a Meta;

2) Comprar criptomoedas associadas ao metaverso como a MANA da Decentreland ou a SAND da Sandbox;

3) Comprar terrenos virtuais em algum metaverso, com o intuito de alugá-los ou vendê-los posteriormente.

4) Comprar tokens dos principais games relacionados ao metaverso;

5) Investir em fundos de investimento com ações ligadas a algum metaverso.

A chave do metaverso

A criação do metaverso promete revolucionar a forma como trabalhamos e vivemos. É preciso se adaptar aos novos tempos. E você, está preparado para essa transformação?

O Challenge Centro de Idiomas te conecta ao metaverso através do inglês. Em nossa escola, você aprende com quem há mais de 30 anos forma profissionais para a vida. Além de comunicação e gramática, você também desenvolve as habilidades que o mercado do século 21 exige.

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