O QUE É O SUCESSO?

Todos desejam o sucesso, mas poucos podem afirmar que realmente o conquistaram. Essa intrigante constatação talvez derive da forma como olhamos para o sucesso. Se pararmos para analisar pessoas bem sucedidas, perceberemos que elas de fato trabalham muito, o que muita vezes nos leva a pensar que nosso caminho para o sucesso passa por continuarmos trabalhando cada vez mais.

Hoje sabemos que essa não é a solução mais eficiente. A perspectiva de trabalhar a vida inteira sem obter sucesso é real. O erro está em considerarmos o sucesso como sinônimo de prosperidade financeira. Se mudarmos nossa perspectiva, veremos que o verdadeiro sucesso pode ser encontrado de outra forma.

Shawn Achor, autor do best-seller “The Happiness Advantage”, estudou a felicidade por anos em Harvard. Em suas pesquisas, Shawn afirma ter dados para demonstrar que o sucesso não traz felicidade — mas, ao contrário, a felicidade traz sucesso.

Seria a felicidade o caminho para o sucesso? O Challenge Centro de Idiomas traz para você um olhar sobre a obra de Shawn Achor sobre felicidade, complementada pela visão da psicologia positiva, para guiá-lo em sua busca pelo sucesso.

Como conquistar o sucesso?

Buscamos o sucesso na esperança de que ele nos faça felizes. Toda vez que alcançamos algum objetivo, ficamos mais felizes, mas ao mesmo tempo parece que o sucesso não é capaz de nos satisfazer. Isso acontece porque, inevitavelmente, vamos correr atrás de um próximo objetivo.

Se está provado que o sucesso não traz uma felicidade duradoura, como provar que a felicidade pode nos tornar mais bem sucedidos? Shawn Anchor deparou-se com essa questão em sua pesquisa e analisou diferentes dados sobre o desempenho e satisfação de pessoas consideradas bem sucedidas de diversas empresas em busca de um padrão.

O resultado foi a constatação de que apenas 25% do sucesso dessas pessoas estava em sua inteligência e habilidades técnicas — algo tão exigido pelo mercado. Os 75% restantes se manifestam a longo prazo e derivam dos níveis de otimismo do profissional, suas conexões sociais e a forma como lida com o estresse.

Se conseguirmos que alguém aumente seus níveis de otimismo ou aprofunde sua conexão social ou aumente sua felicidade, isso fará com que melhorem drasticamente todos os resultados comerciais e educacionais que conseguimos testar.”

(Shawn Anchor)

O que fazer para ser mais feliz?

Shawn acredita que somos agentes de nossa felicidade, ou seja, há muito que podemos fazer para sermos mais felizes e, em decorrência, sermos mais bem sucedidos. A chave estaria nos três fatores identificados em sua pesquisa:

  1. O otimismo: a crença de que seu comportamento é importante em meio a desafios;
  2. As conexões sociais: a profundidade e a amplitude das relações sociais de cada indivíduo;
  3. A forma como cada um percebe e lida com o estresse.

Se nossas atitudes têm um enorme efeito sobre nosso sucesso, Shawn dirá que precisamos começar trabalhando nossas crenças, uma vez que elas moldam nossas ações. Se virmos nossos problemas como desafios de crescimento e não como ameaças, por exemplo, não apenas reduziremos nosso nível de estresse como trabalharemos com mais disposição em busca de uma solução.

A maior parte das pessoas pressupõe que nasceram como são e que assim serão pelo resto de suas vidas. Essa é uma visão fechada para uma de nossas maiores habilidades como pessoas, a capacidade de mudar quem somos e crescer, evoluir. Tal forma de ver o mundo é um grande obstáculo para a felicidade e, consequentemente, para o sucesso. Quem tem muito a nos dizer sobre isso é a psicologia positiva.  

Psicologia positiva e felicidade

A psicologia positiva identifica três maneiras de alcançarmos a felicidade: através do prazer, através do engajamento e através da eudaimonia. Quando todos os três estão equilibrados, nossa experiência de felicidade é mais forte do que qualquer um deles poderia provocar isoladamente.

  1. Prazer

O prazer nos faz sentir bem, tanto física como psicologicamente. E nós podemos alcançá-lo através das coisas que gostamos de fazer. Entretanto, o prazer não é suficiente para nos fazer felizes a longo prazo.

A vida não seria a mesma sem comer chocolate ou ouvir aquela música que tanto gostamos, é verdade. Mas o que podemos fazer para tornar nossa felicidade mais sustentável?

  1. Engajamento

Estar envolvido em algo nos deixa feliz nos faz sentir engajados, entusiasmados e imersos no que estamos fazendo. Essa é uma sensação relacionada com a chamada experiência de flow, como a identificada e descrita por Mihaly Csikszentmihalyi.

Embora possa durar mais do que o prazer, o engajamento ocorre somente quando estamos de fato envolvidos em uma atividade, algo que exige nossa concentração.

  1. Eudaimonia

Eudaimonia é uma palavra grega que descreve um tipo diferente de felicidade, uma felicidade conquistada ao longo da vida, relacionada à realização de nosso potencial.

Por sua relação com nosso propósito de vida, a eudaimonia é um tipo de felicidade profunda que pode nos sustentar até mesmo em momentos de dificuldade. Por isso podemos seguramente dizer que quem atinge a eudaimonia, ou seja, quem concretiza seu propósito de vida de forma satisfatória, conquista tanto a felicidade duradoura quanto o sucesso.

A felicidade é o sentido e o propósito da vida, todo o objetivo e o fim da existência humana“.

(Aristóteles)

O caminho para o sucesso

A felicidade é o caminho para o sucesso. Mas a felicidade não surge subitamente em meio a grandes vitórias; ela é construída através de pequenas conquistas diárias. Apesar de exigir esforço e constância, podemos alcançá-la um passo de cada vez na caminhada para o sucesso.

A felicidade e o sucesso devem ser construídos, dia após dia, e o Challenge quer estar com você nessa jornada.

Venha aprender inglês com quem há mais de 30 anos forma alunos para se comunicar com o mundo. O Challenge Centro de Idiomas oferece aulas que combinam comunicação e gramática, enquanto desenvolvemos as habilidades complementares que o mundo atual exige.

Matricule-se no Challenge e conheça nossa plataforma digital: Going Global.