O QUE É DEEP WORK (E POR QUE VOCÊ DEVE ESTAR ATENTO A ELE)?


 

  

Depois de décadas de pesquisa nos campos de psicologia e da neurociência, os cientistas acreditam ter identificado o estado de tensão mental necessário para a alta produtividade dos profissionais.

Expressa no livro “Trabalho Focado” (2018), do professor de Georgetown, Cal Newport, a descoberta veio como um guia para profissionais de todo o mundo, que disputam um mercado cada vez mais exigente de sua capacidade cognitiva.

Atento às tendências do novo mercado, o Challenge separou tudo o que você precisa saber sobre esse estado de tensão chamado de deep work.

  1. O deep work ou trabalho focado (como acabou traduzido ao português)

O termo caracteriza um estado de concentração livre de distrações que leva suas capacidades cognitivas ao limite.

A principal vantagem do deep work concentra-se na capacidade de extrair o máximo de sua atual capacidade de trabalho. Esse esforço mental melhora as habilidades dos profissionais em termos de quantidade e qualidade, porém, é um estado difícil de replicar.

  1. O inimigo do deep work

Estamos perdendo familiaridade com o trabalho focado devido ao quase constante uso de redes sociais e a significativa oferta de sites de informação e entretenimento. O grande número dessas ferramentas, aliado ao acesso quase onipresente através de smartphones, fragmenta nossa atenção e diminui nossa produtividade.

  1. Muito estresse e pouco resultado

O uso constante de redes sociais não significa tempo livre. Os profissionais nunca se sentiram tão ocupados e estressados quanto na atualidade, ainda que a média de produtividade geral esteja baixando.

Isso se deve ao que Cal Newport chama de trabalho superficial: quando assumimos tarefas que não são cognitivamente exigentes e por isso são realizadas de maneira distraída. Esse tipo de trabalho, oposto ao deep work, não costuma agregar valor às empresas, apesar de ser fácil de replicar.

  1. Consequências do trabalho superficial

Substituímos cada vez mais o deep work pelo trabalho superficial. Podemos não perceber, mas quando enviamos e recebemos mensagens no WhatsApp ou conferimos o Instagram numa pequena pausa de dois minutos em meio ao trabalho, estamos optando pelo trabalho superficial.

Já se tornou mais um vício do que uma escolha consciente. Como consequência, nossos esforços ficam fragmentados em intervalos distraídos e produzimos resultados de qualidade reduzida.

O mais alarmante é a suspeita de que essa mudança para o trabalho superficial pode não ser tão facilmente reversível. Há risco de redução permanente da capacidade concentração no trabalho quando o trabalho superficial se torna vício.

  1. O diferencial no mercado

Autores que estudam o trabalho focado alertam para o que veem como uma grande oportunidade econômica e pessoal para os poucos que conseguirem resistir à tendência de trabalho superficial e priorizarem o deep work.

Em termos de mercado, há uma crescente escassez de trabalho focado, o que aumenta seu valor aos olhos dos empregadores.

Nicholas Carr, autor de “A Geração Superficial” vê o deep work como a chance de o profissional aumentar seu valor para o mercado e o mundo. Eric Barker, autor de “A Surpreendente Ciência do Sucesso”, afirma categoricamente que o trabalho focado será a superpotência do século XXI. 

O deep work vem se contrapor à tendência, impulsionada pela tecnologia, de viver em um mundo de distrações. Distanciar-se de estímulos digitais é o princípio desse esforço de cultivar a capacidade de produzir valor de verdade para o novo mercado.

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